domingo, 29 de março de 2009

simples


Um vento manso.

Uma vontade imensa.

Aquele olhar não me sai do pensamento,

nem muito menos o sorriso.

Sinto tranquilidade se estabelecendo,

tenho certeza de um novo encontro.

Vamos em frente.

Já não tarda descansar.

sábado, 28 de março de 2009

Dentro de você

Lastimar pra que?

Exasperar, chorar, atacar-ferir

Bela a vida!

Esplendoroso o dia!

Sol com chuva, chuva sem sol, só, sol

Muda-se o tempo, permanece os sonhos.

Contempla a tua existência

Finda essa moléstia que te consome

Absorva luz, entorne esta sobre tudo, sobre todos

Vigiai teus pensamentos

Esse bem precioso está em tuas mãos, em tua mente

Preciso seja no que se sente, no que se pensa

Esse, que não se vê.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Free

Era para ser verdade.
Algo absoluto e voraz.
Preencher espaços não visitados.
Escorrer por vales e vulcões.
Dizer sem pensar.
Ouvir sem ser preciso chamar a atenção.
Livre.
Totalmente adentro.
Andando por fora,
circulando, deixando tonto.
Pegando, mordendo, sorrateiro.
Era para ser verdade.
E foi, e é.
A paixão me pegou.

QUEM É VOCÊ?

Tenho tantas coisas pra falar. E que direito você tem de me privar desse castelo que estou a construir?
O universo hoje se expandiu e aqui de dentro a porta se abriu... Viu?!
Então abre essa porta, vil, porque aqui não serão mortas as palavras que me importam.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Versos teus


Falaria aos meus ouvidos quando a música soar.
Fitaria os meus olhos

provocando um impulso que me levaria
aos seus lábios me fazendo suspirar.
Fato consumado!
E o que aquele sorriso não sabia.

Ah! Aquele sorriso!
Fez-se entrar em uma profunda fascinação por aquele olhar.
Poderia até dizer que não desejo, mas estaria a me enganar.
Esse sorriso, essa boca que me fala, esse beijo que me faz escorrer.
Pronto! Consumado o desejo que demonstro, olho e beijo. Depois sorrio.


Danielle Freitas e Plínio Gomes

quarta-feira, 25 de março de 2009

Aquela música, aquela nota




Dançava só, completamente só, quando a música penetrava em meus ouvidos e escutava sons, via cores... Faltava uma nota, mas, do meu lado... uma borboleta apareceu subitamente, sorriu pra mim e entramos em uma sincronia que me fez exausta... Mas, sorri no final.

Estações




Que comecem as estações... Rasga o som do trompete... As notas dos instrumentos se fundem com luzes, cores, ação e saltam em plena sincronia, como bailarinos através do silêncio da noite, a noite toda, toda a noite...

O princípio

Um início, mas não quer começo. Vem cheio de uma energia limpa, meio que cósmica. A tranquilidade as vezes pode ser aparente. Porque em toda conjugação existe sentimento.
Aí vai, aí vem. Um universo feito em retalhos por quatro mãos.