quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

solto

O canto de um sabiá
Um desleixo tranquilo
Um vento morno, brando
Aquele rosto rondando meus pensamentos
Um desejo enorme
Uma vontade imensa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estradas

O avesso jogado sobre o corso do abismo.
Olhei lá em baixo e o abismo me olhou.
Pensei no tempo que passou,
Não me arrependi.
Entre suspiros e orações,
parti para um novo rumo.

sábado, 24 de outubro de 2009

certeza

Cabelos molhados
toalha caída
aquele desejo enorme
vontade de fala pouca
ação constante dos corpos
desembaraço de sentimentos
sobreposição de vontades
saliva, suor, estalos
musica ritmada em tum tum tum

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Murmurinho



Cansaço das coisas.
Coisas da vida.
Mas não é culpa da vida,
vida vivida, mas sim, do eu.
Dentro, interior.
Complicamos a vida a ser vivida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

monólogo

Calou-se perdido...

Nada de palavras, nem ditas nem escritas...

O que houve? O que há?

Será que alguma vez tudo não vai mais?

Ou então aquilo mesmo era e nada além?

Mexa-se...

Segue aquele vento, passa pela fresta, evapora.

Faz desse instante tudo.

Não deixa coagular o gosto do beijo que quero beijar.

Está bem, está bem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Fabuloso


Hoje escutei novamente aquela música.
Senti novamente aquela sensação.
Ela penetra em meus ouvidos, toma minha alma.
Consigo escutar todos os instrumentos, todas as batidas.
No mesmo instante o cenário é montado e o figurino nos veste perfeitamente para aquela ocasião.
Meus braços começam movimentos totalmente sincronizados com o restante do meu corpo.
Movimentos sequiosos de prazer por aquela dança.
Ele escuta o meu chamado.
Ele vem ao meu encontro.
Suas mãos firmes percorrem meu corpo e naquele jogo de cores, luzes, emoções, brincadeiras, tornamo-nos apenas um.
Um só corpo.
Um momento sem fim.
Inacabável!
Eterno!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Vazio


Caminho por entre árvores.
Toco em suas folhas que com a ajuda do vento libera e espalha seu cheiro verde escuro-amargo.
Isso mesmo! Cheiro verde escuro-amargo.
Gosto do cheiro verde-amargo que ao inspirar trava na garganta, me faz lembrar de coisas boas que não sei o que é só sei que são boas.
Adiante tem um rio, árvores também, mas uma em especial, onde em seus galhos balanço-me pelo ar e mergulho naquela água perfumada.
Perfume de rosas. Não tem rosa alguma, mas o cheiro existe misturado com o verde escuro-amargo e me faz bem.
Estou só, mas vejo todos a brincar naquela tela verde. Senti medo! Tudo está vazio.
Estou presa no meu infinito particular...
Preciso sair...
Preciso voltar.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Amor sonhado

Um sorriso, um abraço, um beijo...

Tanto quero além do seu olhar.

Penso que você não imagina o meu querer.

Se ao menos eu pudesse lhe dizer...

O que se passa aqui dentro de mim.

Enamoro-me do teu cheiro preso ao vento depois do seu passar.

Posterior ao dia, ao pesar do sono, sonho-te...

Vejo-te em meu pensamento sonolento,

a pura ilusão, realização de minh’alma.

Quero-te próximo de mim, sentir o teu calor sobre meu corpo.

Esperto-te sim... Um toque seu para viver o que outrora sonhei.

sábado, 1 de agosto de 2009

Permitir


Sinta o perfume trazido pela brisa da manhã, da terra aquecida pela tarde ensolarada, do sereno da noitinha que chega ao deitar da estrela maior ou até mesmo do frio da madrugada silenciosa.
Veja! Olhe em volta, assista todos os movimentos, cores de todos os tons.
Sinta a emoção que vem de dentro, sinta o pulsar do teu coração.
Escute! Ouça o menor barulho que te faz bem, ouça todas as batidas.
Junte e instrumente-as num musical.
Movimente-se! Deixa teu corpo bailar ao som da sua criação.
Ele está leve e se encanta pela sua obra;
Ele está feliz e saltita com toda leveza que tu tens.
Teu semblante mostra um lindo sorriso que não cabe mais em ti, instigando todos em volta, contendo o espectro da infelicidade.
Teu corpo agradece por permitir desabrochar o dom que está no interior, no íntimo, lá dentro e sua alma se encanta.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Sempre haverá mais uma vez!



Preciso encontrar aquele que me faz bem.
Estar ao lado, juntos, unidos.
Olhos que me guiam, que me conduzem ao centro, ao equilíbrio.
Preciso te tocar.
Desenhar teus traços com o toque das minhas mãos.
Essas que estremecem ao te ver.
E lá está você ou será que eu lá estou?
O vento trás teu cheiro, que me acalma e me diz: Estou chegando!
Tudo em minha volta se torna pleno.
Minha mente junta todas as partículas que lembram você.
Materializo-te e meu desejo é aguçado com todo paroxismo.
Elevo minhas mãos a tua face, onde se perdem ao nada.
Há uma saída!
Fecho os meus olhos, as partículas brilham em minha volta e mais uma vez vou te tocar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tranquilo

Apenas um porto, um cais, um ancoradouro que me dê guarida, que não me deixe permanecer com velas ao vento.

domingo, 12 de julho de 2009

Nova estrela no céu surgiu


Nova estrela no céu surgiu...
Ofuscou os olhos em lágrimas...
Queimou os céus dos corações...
Deixou uma marca cinza nas almas e encheu de saudade os destinos dos humanos amados.
O tempo será bálsamo para esses pobres sofredores deste mundo.
O sol, Deus, Estrela máxima, inundará de luz e calor os corpos e restará apenas saudade branca e lembranças.
Muitos ainda irão chorar, pois o vazio não se finda.
Gente quando vira estrela, preenche o céu, esvazia o coração e dá aos olhos ponto para se olhar.
O amanhã não se acaba e dentro da noite sempre se pode ver brilhar, esta luz que a pouco neste mundo, se fazia carne, e ainda assim se via brilhar.
Os amados por essa estrela gente, hoje, ainda se pode amar, e há quem diga esse amor terminar. Se o tempo foi curto, feliz de quem soube aproveitar.
A mim, o pensamento voa, tanta coisa a imaginar, de tempos perdidos, que não se pode voltar.
E meu amor por essa estrela, que quando gente, quase não fiz aproveitar, de hoje em diante virará poesia, assim como ela se fez brilhar.

sábado, 27 de junho de 2009

de amor, de viver.

Padeço nesse amor
Vivo, me esbaldo, amoleço
Sinto-o queimar em mim, ardo, explodo em gozo
Choro, rio, dou-lhe a mão
Ando por entre, dentro, ali fora
Recito, falo, deduzo, reduzo
Esse amor praticável gira
Canta cirandas, canções de amor
Da alma de poeta ela se estende, pretende, deita
Jogados os dados da sorte, ele ganha, perde
Nesse contexto permaneço, pereço, gracejo
Um beijo, outro, outro
Arrepio, derreto, corro, esvazio
Um mar de fogo, de água
Meu ócio, vício, cio
Minha culpa, redenção
Amor de amar
Amigo, amante, flerte
Um caso, acaso, encontro
Esse amor me cura, me envenena
Essa amor está em mim
Condena, liberta, anestesia
Esse amor é licérgico
É sexo, é prosa, poesia
Um amor oração, acalma, alivia
Mesmo amor se destina,
Quando de tardezinha sento ao pôr-do-sol
E ouço o som da solidão
Agonizo e lembro que ele existe.

domingo, 14 de junho de 2009

Caminho, pólvora e gozo


Aguça-me.
Deleite-me.
Atenua minha vontade.
Meu prazer indomável.
Não me deixa, me consome.
Faz de mim o teu lugar aprazível.
Pega-me nos braços.
E do teu colo, o meu berço, meu amparo.
Entrelaça teus desejos aos meus.
Moldando teu corpo ao meu.
Saturemos nossos corpos.
Sequiosos de desejo.
O suor nos lavará.
E do teu leito o meu leme, do meu mar.



Poesia em dueto: Plínio Gomes e Danielle Freitas

domingo, 7 de junho de 2009

Me tenha

Entre logo quando chegar.
Feche a porta após passar por ela.

Não fale nada, não gesticule, apenas me beije.

Me tome aos seus braços, me deixe sentir seu corpo, seu calor, seu pulsar junto ao meu peito.

Assim, falarás ao meu ouvido, olharás nos meus olhos.

Podes me ter, estou aqui, entregue.

Amando.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vigiai


Vivemos em um mundo de espinhos, espinhos rasteiros que agarram nossas pernas, nosso coração, nossa alma.
Espinhos que não querem evoluir na cadeia evolutiva da vida.
Tendem cada vez mais a perseguir-nos, desviar nossa atenção; Tentando fazer nosso caminho regredir nessa esfera que foi criada para nos acolher e nos foi dado o livre arbítrio, para seguir com dignidade, com respeito aos nossos irmãos.
Mas lá estão eles! Os espinhos. Que arrastam.
Alguns são envolvidos, desviados e se acomodam na podridão que foram levados.
Olhem para os lados, cuidado com eles! Os espinhos.
Espinhos cruéis que gozam da vida a ser vivida com abnegação do amor, amor ao próximo.
Olhem com a alma e verão todos eles. Os espinhos.
Tentem podá-los, envolvê-los.
Retirem a chagas do coração, do coração envenenado e cubram de amor, de luz.
Não desistam!
Persistam!
E um broto surgirá!
Crescerá!
Semeará!

domingo, 17 de maio de 2009

Quero você

Secou. Aquela última gota de saliva que restava em minha boca secou. Existe a lembrança de como aconteceu o beijo, o que antecedeu, o que veio depois, está nítido. Mas a saliva secou. Quero-a novamente sobre meus lábios, dentro de minha boca, molhando meu corpo. Quero você ao meu lado, quero ter teu gosto impreguinado na minha carne, na minha mente. Quero o sexo, o amor, a confusão de mãos, o entrelaçar de pernas, o riso fácil, o consentimento, a permissão, o gozo. Quero o acordar junto, o café da manhã, o almoço, o jantar, vinho tinto, a tranza no tapete da sala, o contato, o ensaboar e roçar dos corpos no box, o lençol pra dois. Quero você.

Usufruir


O vento no rosto desabrochando os sentimentos guardados.
Ouriçado, sigo com o despertar...
Vívido, fortalecido, crente nas possibilidades, livre.
Nada de [pre]concebimentos, [pre]conceitos, solto.
Um grande arrebatamento invade meus pensamentos, meu baluarte quando quero abrigo e lá é lançado sobre mim tudo que necessito para decantar o mal que me impede de se entregar.
Regar o campo das mais lindas flores, flores singelas como são os meu sentimentos.
Sentimento esse que encontra-se pronto, completamente formado para doar-receber, experimentar aquilo que nos foi concebido, sedento em amar.
****
Plínio Gomes e Danielle Freitas

terça-feira, 12 de maio de 2009

Presença da falta


Cobre meu peito que implora, que arde, queima com a presença da falta, falta daquele amor, o amor que não se vê, mas se sente, inflama, sangra, escorre.
Mistura de sentimentos incandescentes que invadem a alma, pertuba os sentidos, desfalecendo a alegria de ser amado, atendido, escutado.
A vontade imersa em lágimas que pede socorro, sôfrego em ser amado, pelo ser amado-desejado.
Ele não escuta, não me vê, eu grito, a voz não sai está contida, afogada no mar do meu pranto.
Estou cansada, estou perdendo as forças, estou sem ar, preciso gritar, lutar, envolvê-lo em meus braços.
Necessito daquilo que me falta para sorrir e não mais chorar.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Esse olhar

Que esse olhar reapareça em minha frente.
Que eu possa olhar mais uma vez,
para que mesmo que as palavras vacilem,
o meu olhar possa dizer tudo.
Muito ainda por ser dito...
Que eu quero sim.
Que existem expectativas.
Que eu vejo um futuro imenso para nós dois.
Não há medo, receio ou algo do tipo,
apenas desejo de ir em frente,
entrega, amor, carinho
Que esse olhar reapareça.

sábado, 2 de maio de 2009

assim

Concluo esse pensamento dizendo que quero.
Não adianta eu negar, porque eu simplesmente quero.
Sei que você também quer, então aceite.
Porque preciso de seu senso de humor, de seu sorriso.
Preciso.
Quero.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Leonina


Estou atenta.
Saio da minha toca, toca dos leões, o sol reflete no meu pêlo formando um tom dourado, enchendo-me de energia.
Farejo o cheiro do meu desejo. Mas que desejo?
Desejo de fome, fome de todas as coisas. Corro em passos largos, meus olhos estão vigilantes, meu coração pulsa em sincronia com minha vontade: irrigando meus instintos: músculos formam desenhos a cada passo que dou, minhas garras rígidas, grandes, fortes, mostra a desenvoltura do belo animal, animal que sou, lascivo, feroz, mas gracioso.
Corro a captura da minha presa, avisto-a da colina, lá está o meu desejo que são de todas as coisas, de todas as formas.
Urgi o tempo, ensejo para atacar, parecem sentir, correm para todos os lados. Com medo? Não! Querem me confundir, me conter, mas não vão conseguir, porque ávido são os meus desejos para prosseguir.

domingo, 26 de abril de 2009

Malandro amigo



Sossega o sol deixando seu rastro de cores, o mar escurece com o anoitecer, mas ele está rutilante com a presença da lua, enaltecendo o que vejo, o que sinto. Chega o vento, afaga meus cabelos, beija minha fronte, balbucia ao meu ouvido e me revela por onde andou, por onde manobrou, estragos que fez, piruetas que deu.
Caminhei ao seu lado, rimos de suas travessuras e hoje aqui está, calmo, leve, acarinhando-me.
Instigou-me a refletir.
Mostrou-me que o tempo é real, nos traz alento.
Deitou-me na areia, olhamos para o céu estrelado que reluziam de uma forma que pareciam gritar em júbilo de festa.
Como pode ser tão impetuoso, malandro dos dias, das tardes, das noites?!
Malandro amigo, no momento que o via e te quero sempre assim.
Orientando-me!
Conduzindo-me por este mundo em que muitas vezes não sabemos como agir.

sábado, 25 de abril de 2009

Sonho

Sonhei com um amor essa noite.
Um amor que jamais tinha imaginado encontrar.
Fui sorvido por sua paixão, por seus beijos.
Por um tempo estive entregue.
Fui completado, envolvido, amado.
Suas palavras, sua voz, seu olhar dentro dos meus olhos.
Amei, amei sem medo.

domingo, 19 de abril de 2009

Desejo consumado


Percorri por entre mundos procurando a tua presença.
Andei, calejei meus pés, mergulhei por entre mares, cansei meus braços, fiquei eufórica.
Olhei para o horizonte e lá vinha: Belo, de corpo moldado a mão, de face criada a golpes de pincel, criatura divina!
Veio em minha direção, tocou minha mão, beijou, lambeu meu dedos um de cada vez, umedeceu e naquele instante de sabor, de prazer, fui tomada, possuída.
Os meus olhos marejavam de contentamento, minha boca trémula e língua umidecida, ávida, esperava com necessidade, com fervor daquele beijo e quando os lábios se tocaram, suas mãos percorriam meu corpo cheio de ardor, que exalava o perfume do cio por entre ventos.
E naquele momento, todo esforço a tua procura foi esquecida ao tempo.

sábado, 18 de abril de 2009

Básico

Sintonizo tua energia, rio feliz, ver-te me faz saltitar, dançar, correr.
Estou verdadeiramente apaixonado.
Estou em ti, pra ti, em mim, por mim.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Palavra-chave


Tudo na vida existe um porque e venho aqui dizer a tua parte em um dos pedaços que me formam.
O teu sorriso me fez conhecer mais uma peça do meu infinito quebra-cabeça, um elemento: palavra-chave fundamental que desconhecia.
Tudo começou naquele exato momento, no qual dançamos em sincronia ao som daquela música, durante toda à noite e você me fez sorrir.
Foste meu acalento, minha calma, minha fúria, meu tudo
e ainda escuto aquela voz, aquela melodia, aqueles instrumentos penetrando em minha alma, me tomando-possuindo-contagiando.
Saio do real, transporto-me por entre cores, notas, emoções.
Sinto-me leve!
Sinto-me exausta!
Sinto-me em Paz!

terça-feira, 14 de abril de 2009

O que meus olhos viam




Enquanto pessoas riam, dançavam, se embriagavam, eu estava lá... Provando um Blossom Hill numa xícara de porcelana, escutando asneiras e observando o quão é banal toda aquela folia, daquela e daquelas que precisam virar, virar e virar mais uma tigela com vinho para esconder-mostrar os problemas e rirem demasiadamente para sentir-se bem por nada e logo a pouco sentir-se mal por tudo. Algo me dizia: O que estou fazendo aqui? Bebi meu último gole de vinho, fitei todas elas, lenvantei-me e fui dormir.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Hoje uma borboleta me acompanhou

Seu sorriso me faz ver estrelas.
Sua risada me faz voltar a ser menino.
Sua calma, sua agonia.
Seu jeito engraçado de achar graça nas coisas.
Ah! Como quero provar de seu beijo.
Seus lábios me enfeitiçam.
As palavras saltam de sua boca e me deixam ouriçado.
Quero você.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Momento único




Estou chegando. Beija-me, faz-me ver estrelas.
[rodeio por entre mundos, universos]
Vamos nos divertir, sinta a música... Ela me faz saltitar .
[brinco com o vento, com as folhas, danço, danço]
Sinto-me leve, venha comigo, vamos... Não tenha medo.
[agarro tua mão, me solto dos receios, sigo-te]
Vamos para algum lugar, onde possamos ser vistos.
[vou onde você for, acredito em você]
Nós simplesmente não nos importamos.
[pra quê pensar nos outros?]
Somos como duas crianças sem preconceitos ou coisa e tal.
[a vida é mais colorida dessa forma que vemos]
Vamos esbanjar felicidade, vamos? Segura minha mão.
[te acompanharei sempre, sempre.]


Danielle Freitas e Plínio Gomes

domingo, 29 de março de 2009

simples


Um vento manso.

Uma vontade imensa.

Aquele olhar não me sai do pensamento,

nem muito menos o sorriso.

Sinto tranquilidade se estabelecendo,

tenho certeza de um novo encontro.

Vamos em frente.

Já não tarda descansar.

sábado, 28 de março de 2009

Dentro de você

Lastimar pra que?

Exasperar, chorar, atacar-ferir

Bela a vida!

Esplendoroso o dia!

Sol com chuva, chuva sem sol, só, sol

Muda-se o tempo, permanece os sonhos.

Contempla a tua existência

Finda essa moléstia que te consome

Absorva luz, entorne esta sobre tudo, sobre todos

Vigiai teus pensamentos

Esse bem precioso está em tuas mãos, em tua mente

Preciso seja no que se sente, no que se pensa

Esse, que não se vê.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Free

Era para ser verdade.
Algo absoluto e voraz.
Preencher espaços não visitados.
Escorrer por vales e vulcões.
Dizer sem pensar.
Ouvir sem ser preciso chamar a atenção.
Livre.
Totalmente adentro.
Andando por fora,
circulando, deixando tonto.
Pegando, mordendo, sorrateiro.
Era para ser verdade.
E foi, e é.
A paixão me pegou.

QUEM É VOCÊ?

Tenho tantas coisas pra falar. E que direito você tem de me privar desse castelo que estou a construir?
O universo hoje se expandiu e aqui de dentro a porta se abriu... Viu?!
Então abre essa porta, vil, porque aqui não serão mortas as palavras que me importam.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Versos teus


Falaria aos meus ouvidos quando a música soar.
Fitaria os meus olhos

provocando um impulso que me levaria
aos seus lábios me fazendo suspirar.
Fato consumado!
E o que aquele sorriso não sabia.

Ah! Aquele sorriso!
Fez-se entrar em uma profunda fascinação por aquele olhar.
Poderia até dizer que não desejo, mas estaria a me enganar.
Esse sorriso, essa boca que me fala, esse beijo que me faz escorrer.
Pronto! Consumado o desejo que demonstro, olho e beijo. Depois sorrio.


Danielle Freitas e Plínio Gomes

quarta-feira, 25 de março de 2009

Aquela música, aquela nota




Dançava só, completamente só, quando a música penetrava em meus ouvidos e escutava sons, via cores... Faltava uma nota, mas, do meu lado... uma borboleta apareceu subitamente, sorriu pra mim e entramos em uma sincronia que me fez exausta... Mas, sorri no final.

Estações




Que comecem as estações... Rasga o som do trompete... As notas dos instrumentos se fundem com luzes, cores, ação e saltam em plena sincronia, como bailarinos através do silêncio da noite, a noite toda, toda a noite...

O princípio

Um início, mas não quer começo. Vem cheio de uma energia limpa, meio que cósmica. A tranquilidade as vezes pode ser aparente. Porque em toda conjugação existe sentimento.
Aí vai, aí vem. Um universo feito em retalhos por quatro mãos.