domingo, 26 de abril de 2009

Malandro amigo



Sossega o sol deixando seu rastro de cores, o mar escurece com o anoitecer, mas ele está rutilante com a presença da lua, enaltecendo o que vejo, o que sinto. Chega o vento, afaga meus cabelos, beija minha fronte, balbucia ao meu ouvido e me revela por onde andou, por onde manobrou, estragos que fez, piruetas que deu.
Caminhei ao seu lado, rimos de suas travessuras e hoje aqui está, calmo, leve, acarinhando-me.
Instigou-me a refletir.
Mostrou-me que o tempo é real, nos traz alento.
Deitou-me na areia, olhamos para o céu estrelado que reluziam de uma forma que pareciam gritar em júbilo de festa.
Como pode ser tão impetuoso, malandro dos dias, das tardes, das noites?!
Malandro amigo, no momento que o via e te quero sempre assim.
Orientando-me!
Conduzindo-me por este mundo em que muitas vezes não sabemos como agir.

4 comentários:

  1. Gosto de sentí-lo. Não sei o que seria de mim sem essa malandragem toda.
    Lindo.
    Abraço perfumado

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  2. Ah, que texto lindo, cheio de poesia, musicalidade, alma...

    Adorei linda!

    Gosto de ti viu?

    Bjo no seu coração bonito!

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  3. Sua poesia é envolvente e contagiante...
    Muito linda!

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  4. Hum...delícia! Leve, leve, leve..colorida..cheiro de coisa ainda não dita, que com certeza está por vir! amei!

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