quarta-feira, 23 de setembro de 2009

monólogo

Calou-se perdido...

Nada de palavras, nem ditas nem escritas...

O que houve? O que há?

Será que alguma vez tudo não vai mais?

Ou então aquilo mesmo era e nada além?

Mexa-se...

Segue aquele vento, passa pela fresta, evapora.

Faz desse instante tudo.

Não deixa coagular o gosto do beijo que quero beijar.

Está bem, está bem.

5 comentários:

  1. Muitas vezes até o vento se cala para que possamos ouvir os sons do coração, sentir o amor pulsar nas veias, e que por essa fresta da janela, ele retorne com esse mesmo vento,trazendo o frescor da paz...belo poema...beijos na alma e um lindo final de semana.

    www.olivrodosdiasdois.blogspot.com

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  2. gosto daqui, muito.
    Tenha um feliz final de semana.
    Maurizio

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  3. Calou-se perdido, sem noção e sem sentido
    Apenas pra entender e compreender o tempo a vida o amor o tudo, você...
    Belíssimo o seu post.

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  4. Lindo texto.

    Extremamente poético e rico em metáforas, muito bom.

    Continue com o bom trabalho...serei seu seguidor.

    beijos

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